terça-feira, 19 de novembro de 2013

Dia Nacional da Consciência Negra

                          Dia Nacional da Consciência Negra  
                                       Zumbi e Princesa Isabel – liberdade aos negros
O dia 20 de novembro faz menção à consciência negra, a fim de ressaltar as dificuldades que os negros passam há séculos.
A escolha da data foi em homenagem a Zumbi, o último líder do Quilombo dos Palmares, em consequência de sua morte. Zumbi foi morto por ser traído por Antônio Soares, um de seus capitães.
A localização do quilombo ficava onde é hoje o estado de Alagoas, na Serra da Barriga.
O Quilombo dos Palmares foi levantado para abrigar escravos fugitivos, pois muitos não suportavam viver tendo que aguentar maus tratos e castigos de seus feitores, como permanecerem amarrados aos troncos, sob sol ou chuva, sem água e sofrendo com açoites e chicotadas. O local abrigou uma população de mais de vinte mil habitantes.
Ao longo da história, os negros não foram tratados com respeito, passando por grandes sofrimentos. Pelo contrário, foram escravizados para prestar serviços pesados aos homens brancos, tendo que viver em condições desumanas, amontoados dentro de senzalas.
Muitas vezes suas mulheres e filhas serviam de escravas sexuais para os patrões e seus filhos, feitores e capitães do mato, que depois as abandonavam.
As casas dos escravos eram de chão batido, não tinham móveis nem utensílios para cozinhar. As esposas dos barões é quem lhes concedia alguns objetos, para diminuir as dificuldades de suas vidas. Nem mesmo estando doentes eram tratados de forma diferente, com respeito e dignidade. Ficavam sem remédios e sem atendimento médico, motivo pelo qual inventaram medicamentos com ervas naturais, ações aprendidas com os índios durante o período de colonização.
Algumas leis foram criadas para defender os direitos dos negros, pois muitas pessoas não concordavam com a escravização. A Lei do Ventre Livre foi a primeira delas, criada em 1871, concedendo liberdade aos filhos dos escravos nascidos após a lei. No ano de 1885, criaram a Lei dos Sexagenários, dando liberdade aos escravos com mais de sessenta anos de idade.
Porém, com a Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888, foi que os escravos conquistaram definitivamente sua liberdade.
O grande problema dessa libertação foi que os escravos não sabiam realizar outro tipo de trabalho, continuando nas casas de seus patrões, mesmo estando libertos. Com isso, a tão esperada liberdade não chegou por completo.
As oportunidades de vida que tiveram eram limitadas apenas aos trabalhos pesados, como não haviam estudado e não aprenderam outros ofícios além dos braçais, porém, alguns conseguiram emprego no comércio.
Na data são realizados congressos e reuniões discutindo-se a história de preconceito racial que sofreram, a inferioridade da classe no meio social, as dificuldades encontradas no mercado de trabalho, a marginalização e discriminação, tratando-se também de temas como beleza negra, moda, conquistas, etc.


Reflexão

O dia 20 de novembro serve para que possamos refletir sobre a cultura do povo africano na formação da sociedade brasileira e também aumentar a reflexão sobre a descriminação dos negros. Mas enquanto houver a necessidade de uma data para que se exista conscientização  sobre a desigualdade racial, não há o que comemorar.


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domingo, 17 de novembro de 2013

Carga elétrica

Uma matéria é composta principalmente por elétrons, prótons e nêutrons, mas apenas os elétrons e prótons possuem carga elétrica.

   Os fios de cabelo eletrizados repelem-se mutuamente em razão do contato das mãos com o gerador de Van de Graaf
Os fios de cabelos eletrizados repelem-se mutuamente em razão do contato das mãos com o gerador de Van de Graaf

Quando falamos em Eletrostática estamos nos referindo a cargas elétricas estáticas, ou seja, cargas elétricas paradas. Embora não seja visível, a grande maioria dos materiais do nosso cotidiano é eletricamente neutra, ou seja, não apresenta efeitos elétricos. As mais diversas situações no nosso dia a dia nos mostram que existe eletricidade estática, por exemplo: nos dias mais secos, ao pentearmos os cabelos, eles ficam um pouco “alvoraçados” por conta das cargas elétricas.

Através de simples experiências em que atritamos dois corpos, vemos o fenômeno da eletrização. É através desse processo, o atrito, que ocorrem as transferências de elétrons de um corpo para outro. Por conta dessa transferência de elétrons, percebeu-se também uma força de atração e repulsão. Essa força se deve a uma propriedade da matéria denominada carga elétrica. Assim, podemos dizer que essa força é de natureza elétrica.
Como já mencionamos os dois tipos de força, atração e repulsão, podemos afirmar que existem dois tipos de cargas elétricas com comportamentos opostos. É sabido que as partículas elementares do átomo são os nêutrons, elétrons e prótons. Embora os prótons e elétrons tenham massas totalmente diferentes, eles possuem cargas elétricas opostas, ou seja, de mesmo módulo, porém de sinais contrários. Por conta de uma convenção, determinou-se que os prótons são portadores de cargas positivas e os elétrons são portadores de cargas negativas; já os nêutrons não possuem cargas.
No Sistema Internacional de Unidades (SI), a unidade de carga elétrica é o coulomb (C). O próton e o elétron, em módulo, possuem a mesma quantidade de carga elétrica. O valor da carga do próton e do elétron é denominado quantidade de carga elementar (e) e possui o valor de:
e=1,6 .10-19 C
Como 1 C é uma quantidade de carga elétrica muito grande, é comum a utilização dos seus submúltiplos:
mC (milicoulomb)= 10-3  C
μC (microcoulomb)= 10-6  C
nC (nanocoulomb)= 10-9  C
A quantidade de carga elétrica total (Q) será sempre um múltiplo inteiro (n) vezes o valor da carga elementar (e). Essa quantidade de carga pode ser determinada através da seguinte expressão:
Q=n .  e
Como dissemos no início, quase todos os corpos estão eletricamente neutros. Tal fato acontece porque o número de prótons em uma molécula ou átomo é igual ao número de elétrons. Caso haja uma desigualdade entre o número de prótons e elétrons, teremos um íon. Os íons são moléculas ou átomos eletrizados. Portanto, podemos concluir que um corpo está eletrizado quando o número total de prótons é diferente do número total de elétrons. Dessa forma, um corpo estará eletrizado quando perde ou recebe elétrons.
Em todos os experimentos realizados até o momento, verifica-se que, em sistemas isolados, a quantidade de carga elétrica permanece constante. Essa lei é chamada de conservação da quantidade de carga elétrica. Portanto, podemos dizer que a carga elétrica não é criada e não se perde, ela apenas se transfere de um corpo para outro.

Fonte: http://www.brasilescola.com/fisica/carga-eletrica.htm
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Eletrização

Os processos de eletrização ocorrem na natureza constantemente e, muitas vezes, tais fenômenos passam despercebidos por nós. O fenômeno da eletrização consiste na transferência de cargas elétricas entre os corpos, e essa transferência pode ocorrer por três processos conhecidos: por atrito, por contato e por indução.
Eletrização por atrito
Para entender como ocorre a eletrização por atrito, faça a seguinte experiência. Pegue uma caneta esferográfica e corte alguns pedaços de papel bem pequeno. Agora atrite a parte de trás da caneta em seu cabelo e depois aproxime a parte atritada aos pedaços de papel.

Você irá observar os pequenos pedaços de papel sendo atraídos pela caneta. Isso ocorre porque quando você atritou a caneta no seu cabelo, houve uma transferência de elétrons entre os dois corpos, o que deixou a caneta carregada eletricamente. Ao aproximar essa caneta dos pedaços de papel, que são neutros, eles serão atraídos.

É importante assinalar que após o atrito, os corpos atritados ficam com cargas de sinais opostos. Isso é determinado por uma tabela chamada de série triboelétrica. Na figura que segue temos uma versão resumida dessa série.


 






É muito simples entender o funcionamento da série triboelétrica. Se atritarmos, por exemplo, lã com celuloide, a lã ficará carregada positivamente, enquanto que o celuloide ficará carregado negativamente. Isso quer dizer, que durante o atrito, a lã perdeu elétrons e o celuloide, por sua vez, ganhou elétrons.
A eletrização por contato
A eletrização por contato, diferentemente da eletrização por atrito, necessita de pelo menos um dos corpos carregado eletricamente. Para entender o funcionamento do processo da eletrização por contato, considere um condutor carregado positivamente e outro condutor neutro.









Aproxima-se o condutor positivo do condutor neutro até que ocorra o contato entre eles. Quando isso acontece, haverá uma transferência de elétrons do corpo neutro para o corpo carregado positivamente. Essa transferência irá ocorrer de maneira bem rápida até que ambos os condutores fiquem com o mesmo potencial elétrico.









Separando-se os dois condutores, eles estarão com cargas de mesmo sinal.


 






É importante salientar também que está valendo o princípio da conservação das cargas elétricas, que diz que a quantidade de cargas elétricas antes do contato é igual à quantidade de cargas elétricas depois do contato. Se os dois corpos forem absolutamente idênticos, no final da experiência eles ficarão com a mesma quantidade de carga elétrica, que será determinada pela média aritmética da quantidade de cargas antes do contato.









Eletrização por indução
Na eletrização por atrito e por contato, há obrigatoriamente a necessidade do contato físico entre os corpos. Na eletrização por indução isso já não é necessário e é por isso que esse processo recebe esse nome.

Considere três condutores, um carregado eletricamente e ou outros dois neutros e encostados um no outro.









Aproxima-se o condutor carregado dos condutores neutros. O condutor carregado será o indutor e os condutores neutros, os induzidos.

Durante essa aproximação, observa-se uma separação de cargas nos condutores neutros. Como o indutor é positivo, o induzido mais próximo do indutor ficará negativo e o induzido mais afastado ficará positivo.


 






Agora com o indutor ainda próximo, separam-se os dois condutores que estão juntos.


 






E por fim retira-se o indutor das proximidades dos outros dois corpos. Teremos como resultado os dois condutores que inicialmente eram neutros, agora carregados com cargas de sinais a opostos. Note que em momento algum houve o contato entre o condutor carregado e os condutores inicialmente neutros.








Um exemplo de uma consequência da eletrização por indução são os raios. Quando temos uma nuvem carregada eletricamente durante uma tempestade, ela irá induzir na superfície cargas de sinais opostos criando assim um campo elétrico entre a nuvem e a superfície. Se esse campo elétrico for muito intenso teremos uma descarga elétrica violenta que nós conhecemos como raio.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/eletrizacao-eletrizacao-por-atrito-contato-e-inducao.htm
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História da Eletricidade

   A eCoupled é uma tecnologia de transferência de energia usando imãs e não mais um emaranhado de fios. 
A eCoupled é uma tecnologia de transferência de energia usando imãs e não mais um emaranhado de fios.                                             
O estudo da eletricidade se iniciou na Antiguidade, por volta do século VI a.C, com o filósofo e matemático grego Tales de Mileto. Ele, dentre os maiores sábios da Grécia Antiga, foi quem observou o comportamento de uma resina vegetal denominada de âmbar. Ao atritar essa resina com tecido e/ou pele de animal, Tales percebeu que daquele processo surgia uma importante propriedade: o âmbar adquiria a capacidade de atrair pequenos pedaços de palha e/ou pequenas penas de aves. Em grego, a palavra elektron significa âmbar, a partir desse vocábulo surgiram as palavras elétron e eletricidade.

Apesar desse feito, nada foi descoberto por mais de vinte anos, ficando, dessa forma, intactas as observações de Tales de Mileto. No século XVI, o médico da rainha Elizabeth I, da Inglaterra, Willian Gilbert, descobriu que era possível realizar a mesma experiência de Tales com outros materiais. Nessa época, o método da experimentação, criado por Galileu Galilei, começou a ser utilizado. Gilbert realizou vários estudos e experiências, sendo uma delas as formas de atrito entre os materiais. Já no século XVIII o cientista norte-americano Benjamin Franklin, o inventor do para-raios, teorizou que as cargas elétricas eram um fluido elétrico que podia ser transferido entre os corpos. Contudo, hoje já se sabe que os elétrons é que são transferidos. O corpo com excesso de elétrons está eletricamente negativo, ao contrário do corpo com falta de elétrons, que se encontra eletricamente positivo. Mas qual é o ramo de estudo da eletricidade?

O estudo da eletricidade se divide em três grandes partes:

Eletrostática: é a parte que estuda o comportamento das cargas elétricas em repouso como, por exemplo, o estudo e compreensão do que é carga elétrica, o que é campo elétrico e o que é potencial elétrico.
Eletrodinâmica: essa é a parte que estuda as cargas elétricas quando em movimentação. Ela estuda o que é corrente elétrica, os elementos de um circuito elétrico (resistores e capacitores) bem como a associação deles, tanto em série quanto em paralelo. 
Eletromagnetismo: nessa parte se estuda o comportamento e o efeito produzido pela movimentação das cargas elétricas. É a partir desse estudo que fica possível entender como ocorrem as transmissões de rádio e televisão, bem como entender o que vem a ser campo magnético, força magnética e muito mais.

Fonte:http://www.brasilescola.com/fisica/eletricidade.htm
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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Homenagem aos Professores do 2º A



                                     http://www.youtube.com/watch?v=2I_ypncE9_M
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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

As 9 mais alucinantes descobertas da física

O estudo da física é o estudo do universo e, mais especificamente, de como o universo funciona. É, sem dúvida, um dos ramos mais interessantes da ciência, porque o universo, como se vê, é muito mais complicado do que parece ser superficialmente. O mundo funciona de algumas maneiras realmente estranhas. Aqui estão nove das coisas mais incríveis que os físicos descobriram sobre o nosso universo:

09. O tempo para na velocidade da luz

O tempo para na velocidade da luz
De acordo com a Teoria da Relatividade Especial de Einstein, a velocidade da luz no vácuo nunca pode variar – ela é de quase 300 mil km/s. Isto em si já é incrível o suficiente, uma vez que nada pode se mover mais rápido que a luz, mas ainda é muito teórico. A parte realmente legal da Relatividade Especial é uma ideia chamada dilatação do tempo, que diz que quanto mais rápido você se mover, mais devagar o tempo passa para você em relação ao seu entorno. Se você fizesse um passeio em seu carro por uma hora, você teria envelhecido ligeiramente menos do que se você estivesse apenas sentado em casa. Claro que em velocidades rotineiras, o efeito é imperceptível.
Mas a ideia vale para velocidades maiores, e é aí que as coisas ficam interessantes. Um hipotético astronauta viajando em uma velocidade de 50% da velocidade da luz voltaria para a Terra bem mais jovem do que seu hipotético irmão gêmeo que ficou no planeta.
Talvez mais incrível do que isso é o fato de que se você pudesse atingir a velocidade da luz, o tempo simplesmente pararia para você. No entanto, antes de tentar essa forma de imortalidade, saiba que é impossível atingir a velocidade da luz.

08. Entrelaçamento quântico

Entrelaçamento quântico
Tudo bem, então nós acabamos concordando que nada pode se mover mais rápido que a velocidade da luz, certo? Bem … sim e não. Embora isso seja tecnicamente verdade, pelo menos em teoria, verifica-se que há uma lacuna encontrada no ramo alucinante da física conhecido como mecânica quântica.
A mecânica quântica, em essência, é o estudo da física em uma escala microscópica, como o comportamento das partículas subatômicas. Estes tipos de partículas são incrivelmente pequenos, mas muito importantes, pois eles formam os blocos de construção de tudo no universo.
Então, digamos que você tem dois elétrons (uma partícula subatômica com carga negativa). O entrelaçamento (também conhecido como emaranhamento) quântico é um processo especial que envolve o emparelhamento destas partículas. Quando isso acontece, as coisas ficam estranhas, porque a partir de agora, esses elétrons ficam idênticos. Isso significa que se você mudar um deles (como alterar sua velocidade orbital), sua partícula parceira alterará exatamente da mesma maneira. Instantaneamente. Não importa onde ela esteja – pode estar do outro lado do universo. Mesmo sem você tocá-la. As consequências deste processo são enormes e significam que a informação pode, essencialmente, ser teletransportada para qualquer parte do universo instantaneamente.

07. A luz é afetada pela gravidade

A luz é afetada pela gravidade
Mas vamos voltar à luz durante um minuto, e falar sobre a Teoria da Relatividade Geral desta vez (também de Einstein). Esta envolve uma ideia chamada deflexão de luz, que afirma que o caminho de um feixe de luz pode não ser totalmente reto.
Por mais estranho que possa parecer, isso tem sido repetidamente provado (está difícil para os físicos confrontarem uma ideia de Einstein). O que isto significa é que, embora a luz não tenha massa, ela é afetada pelas coisas que a fazem, como o sol, e outros objetos massivos. Então, se um feixe de luz de uma estrela distante passa perto o suficiente do Sol, ele vai se curvar ligeiramente em torno dele. O efeito sobre o observador, como nós, é que vemos a estrela em um local diferente do céu de onde ela realmente está localizada. Lembre-se da próxima vez que você olhar para as estrelas que tudo pode ser apenas um truque da luz.

06. Matéria escura

Matéria escura
Graças a algumas das teorias que já discutimos (e mais um monte que ainda não), os físicos têm algumas maneiras muito precisas de medir a massa total do universo. Eles também têm algumas maneiras muito precisas de medir a massa total que podemos observar. Só que esses números não coincidem – e não chegam nem perto.
Na verdade, a quantidade de massa total no universo é muito maior do que a massa total que vemos. Os físicos foram forçados a chegar a uma explicação para isso, e a principal teoria agora envolve uma substância misteriosa que não emite luz e é responsável por aproximadamente 95% da massa do universo. Embora não tenhamos provas de sua existência (até porque não podemos vê-la diretamente), a matéria escura é apoiada por uma tonelada de evidências, e tem que existir de uma forma ou de outra, a fim de explicar o universo.

05. Nosso universo está se expandindo rapidamente

Nosso universo está se expandindo rapidamente
Para entender o porquê disso estar acontecendo, temos que voltar até o Big Bang. Antes de ser um programa de TV, a Teoria do Big Bang foi uma importante explicação para a origem do nosso universo. Na mais simples analogia possível, funcionou mais ou menos assim: o universo começou como uma explosão de um ponto infinitamente pequeno, quente e denso. Detritos  foram arremessados em todas as direções, impulsionados pela enorme energia da explosão. No entanto, como esses detritos (que hoje formam os planetas, estrelas e galáxias) são tão pesados, era de se esperar que essa “explosão” tivesse desacerado ao longo do tempo.
Mas isso não aconteceu. Na verdade, a expansão do nosso universo está ficando mais rápida ao longo do tempo, o que é tão louco como se você jogasse uma bola de beisebol e notar que ela vai ficando cada vez mais rápida, em vez de cair no chão. A única maneira de explicar isto é através da energia escura, que seria uma força motriz por trás dessa aceleração cósmica.
No entanto, não temos ideia do que ela seja ou como funciona.

04. Toda a matéria é apenas energia

Átomo
A matéria e a energia são apenas dois lados da mesma moeda. Na verdade, você já deve saber disso se já ouviu falar da famosa fórmula E = mc ^ 2. O E é para a energia, e o m representa a massa. A quantidade de energia contida em uma determinada quantidade de massa é determinada pelo fator da conversão de c ao quadrado, onde c representa a velocidade da luz.
A explicação para esse fenômeno é realmente muito fascinante, e tem a ver com o fato de que a massa de um objeto aumenta à medida que ele se aproxima da velocidade da luz (mesmo quando o tempo está ficando mais lento). É, no entanto, bastante complicado, por isso para os fins deste artigo, vamos simplesmente assegurar-lhe que é verdade. Para a prova (infelizmente), não procure mais do que bombas atômicas, que convertem pequenas quantidades de matéria em grandes quantidades de energia.

03. Dualidade onda-partícula

Dualidade onda-partícula
Falando de coisas que são outras coisas …
À primeira vista, as partículas (como um elétron) e ondas (como a luz) não poderiam ser mais diferentes uma das outras. Um deles é um bloco de matéria sólido, e o outro é um feixe de energia radiante, mais ou menos. São maçãs e laranjas. Mas, como se vê, coisas como a luz e elétrons não podem limitar-se a um estado de existência – eles agem como partículas e ondas, dependendo de quem está olhando.
Isso soa muito estranho, mas há provas concretas que mostram que a luz é uma onda, e outras provas concretas que mostram que a luz é uma partícula (idem para os elétrons). Ao mesmo tempo. Não é uma espécie de estado intermediário entre os dois. Não se preocupe se isso não fizer muito sentido, porque estamos de volta ao reino da mecânica quântica e, a esse nível, o universo não gosta de fazer sentido de maneira alguma.

02. Todos os objetos caem na mesma velocidade

Paraquedas
A física clássica também nos mostra alguns conceitos muito legais.
Você seria perdoado por assumir que os objetos mais pesados ​​caem mais rápido do que os leves. É o que o senso comum diz. E isso é verdade, mas não tem nada a ver com a gravidade – a única razão pela qual isso ocorre é porque a atmosfera da Terra oferece resistência. Na realidade, como Galileu primeiramente notou cerca de 400 anos atrás, a gravidade funciona da mesma forma para todos os objetos, independentemente da sua massa. O que isto significa é que se você jogar uma pena e uma bola boliche na lua (que não tem atmosfera), os objetos vão tocar o chão exatamente ao mesmo tempo – e na mesma velocidade.

01. Espuma quântica

Voltando para a física moderna, onde as coisas voltam a ficar muito estranhas…
Espuma quântica
O espaço vazio, aparentemente, está de fato vazio. Isso soa como uma suposição bastante segura e óbvia. Mas acontece que o universo é muito inquieto para aturar isso, razão pela qual as partículas estão constantemente aparecendo e desaparecendo do nada em todos os lugares.
Elas são chamadas de partículas virtuais, mas não se engane, elas existem e foram comprovadas. Elas existem apenas por uma fração de segundo, o que é tempo suficiente para quebrar algumas leis fundamentais da física, mas rápido o suficiente para que isso não importe muito em nossas vidas cotidianas.
Os cientistas chamaram esse fenômeno de “espuma quântica”, porque o fenômeno deve lhes ter lembrado bolhas de gás que aparecem “do nada” em um refrigerante.
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Curiosidade

  É verdade que é fisicamente impossível encostar em algo?


Os átomos, que compõem toda a matéria conhecida do universo, são formados por algumas partículas ainda menores, como os prótons, nêutrons (estes ainda compostos por quarks) e elétrons.
Átomo
Mas o que mais existe dentro de um átomo é um enorme espaço vazio. Se o núcleo do átomo fosse do tamanho da cabeça de um alfinete, o átomo teria o tamanho do estádio do Maracanã!
Mas se os átomos têm tanto espaço vazio, como eles não atravessam uns aos outros? Em outras palavras, como podemos tocar objetos ou pessoas se nossos átomos são grandes vazios?
Na verdade, não encostamos em nada. Quando nos aproximamos de um corpo, temos a sensação de o estar tocando. Mas o que acontece é a chamada repulsão elétrica, um fenômeno no qual duas partículas que possuem cargas elétricas iguais se repelem. Então, podemos chegar muito próximo de outro corpo, mas nunca tocá-lo.
Quanto mais pressionarmos nossa mão contra uma superfície, maior será a força de repulsão que impede que os corpos se atravessem. Isto é, sempre existirá um espaço, embora invisível para os olhos humanos, entre dois corpos que estão aparentemente unidos.
Mas a força de repulsão não é infalível. Átomos de hidrogênio, por exemplo, quando submetidos à altas temperaturas, ganham uma força forte o bastante para vencer a repulsão elétrica. Quando isso acontece, temos a fusão nuclear, fenômeno que libera energia o bastante para manter o Sol e outras estrelas ativas e brilhantes.
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